Gattaca: O Que um Filme de 1997 Nos Diz Sobre o Futuro?

Gattaca: O Que um Filme de 1997 Nos Diz Sobre o Futuro?

Gattaca: O Que um Filme de 1997 Nos Diz Sobre o Futuro? Tuesday, 11 de January de 2022 Gattaca - A Experiência Genética é uma obra escrita e dirigida por Andrew Niccol. O filme retrata uma sociedade futurística onde a maior parte das crianças têm suas caracterísitcas escolhidas em laboratório, com seleção dos “melhores traços”, ou seja, a melhor herança genética de cada um dos pais. Atributos considerados potencialmente prejudiciais - de calvice precoce até tendências agressivas, depressivas e suicidas - podem ser despresadas antes da fecundação. Como evidenciado na fala de um dos personagens “a criança ainda é vocês, simplesmente o melhor de vocês.”   A ficção científica acompanha a trajetória de Vincent Freeman (interpretado por Ethan Hawke), um homem concebido de forma “tradicional” que tem seus genes mapeados imediatamente após o nascimento, procedimeto que dura alguns minutos, e que o condena a 99% de propabilidade de doença cardíaca e expectativa de vida de 30 anos.   Uma das primeiras falas que explicita o cenário social do filme é quando Vincent explica como nasceu e diz “jamais entenderei o que passou na cabeça da minha mãe para por fé nas mãos de Deus ao invés de colocá-la nas mãos de um geneticista.”   Vincent então tem de enfrentar seu destino genético para conseguir realizar um sonho impossível para os concebidos de forma normal: virar astronauta. É impossível esconder o fato de não ter as melhores características que poderia herdar, visto que o mapeamento genético é feito periodicamente em todos os lugares. Da descamação da pele até um simples cílio que ele deixa cair, tudo pode denunciá-lo como pessoa comum - ou, como é chamado, pessoa inválida.   Entre outras temáticas, o longa aborda a eugenia social e cientificamente justificada. A distopia oferece até um nome para isso: geneísmo, o ato de discriminar alguém por não ter tido suas características escolhidas a dedo antes da fecundação.   O filme faz refletir também como julgamos as capacidades e cerceamos as potencialidades de uma pessoa antes mesmo que ela se desenvolva, considerando apenas uma característica física. Uma outra fala marcante, que evidencia essa reflexão é “para os geneticamente superiores o sucesso é mais fácil de ser obtido, mas não há meior de assegurar isso. Afinal de contas, não há genes para o destino.” O desenvolvimento de uma pessoa não depende apenas dos genes, mas sim do que se faz com eles.   A ideia de uma sociedade com tecnologia suficiente para seleção de óvulos já não é mais tão distante assim. Evidentemente, o processo não conta com tantas especificidades. Mas, e se a inspiração de Andrew fosse utilizada para, de fato, fomentar o desenvolvimento de um país? A ideia da seleção de ovos pode ser uma saída para promover o bem e o desenvolvimento nacional, nos moldes de um rendimento Brasil? Seríamos suficientemente evoluidos para não deixar que o geneísmo acontecese? The content published here is the exclusive responsibility of the authors. Autor: Sayonara Pereira da Silva

Comments

Popular posts from this blog

EEG ERP BCI EEG DC P300 N400, EEG Microstates- EEG Designs, EEG Data Analysis, EEG Hyperscanning, Neuro Spectrum NET

Epilepsia e sinapse elétrica

Cognitive Neuroscience 2022, Executive Function Conferences, EEG ERP BCI FFT N200 P300 N400 - Brain and Behavior Motor System Conferences, Kids Education Implicit Learning